domingo, agosto 30, 2009

Um Momento Crucial

A Terra está passando por uma transição na qual energias cósmicas mais potentes e puras começam a permeá-la e a afastar forças negativas que por milênios estiveram aqui instaladas.

Conscientemente ou subconscientemente todos sabem de que se trata quando ouvem falar nessa transição e logo pressentem algo que transformará toda a superfície do planeta. Sentem tensão, temor ou depressão à medida que seus antigos valores vão decaindo. Sobretudo nas metrópoles a decadência das bases desta civilização assume grandes proporções, destruindo o ânimo, a harmonia e o equilíbrio, impedindo que haja paz entre os seres e no interior de cada um.

Mas é possível estar diante desta transição planetária de forma inteligente, não como vítima, mas como colaborador das energias superiores, radiantes e luminosas que começam a se implantar. Para isso, importa saber que os pensamentos e as emoções estão em geral mergulhados nesse contaminado campo coletivo de tensão e conflito e que, portanto, não são confiáveis.

O primeiro passo é o de tomar consciência de que no próprio ser há um núcleo que está acima dos pensamentos normais e das emoções, um núcleo de harmonia estável, que não se deixa abalar por nenhuma situação externa. Trata-se de aspirar ao contato e à identificação com esse núcleo.

O segundo passo é o de aprender a frear a mente para impedir sua tendência a envolver-se com os estímulos desarmonizadores que recebe. Esses dois passos — o do reconhecimento do núcleo de paz interior e o do controle da mente — são fundamentais. Ante qualquer situação conflituosa, esses passos têm grande valor.

Outro passo essencial é o de não deixar que a inércia se implante no ser. A tensão e a depressão enfraquecem o corpo de energias, o chamado corpo etérico que, se estiver desvitalizado, leva a pessoa à apatia. É indispensável o correto uso da vontade e a realização de atividades evolutivas.
Pessoas que estejam passando pelo assédio de forças psíquicas desordenadas ou que tenham sido abaladas por algum choque ou perda não deveriam isolar-se, nem confirmar esse estado, mas sim ir ao encontro de atividades que possam beneficiar os demais.

A higiene, a ordem e a harmonia em si próprio e no ambiente são mais importantes do que se pensa, pois evitam o ingresso em estados de caos. Mantê-las é uma espécie de medida preventiva, profilática, que não deve faltar, dado que as forças conflituosas dos níveis psíquicos se sustentam com essas desarmonias. Além disso, diante de instabilidades emocionais ou mentais, o relacionamento com o alimento se desestabiliza: a pessoa tanto pode passar a comer em demasia, na tentativa de compensar a desvitalização — o que não resolve, pois sua causa não é física —, quanto pode perder o apetite, por causa da apatia e do desinteresse pela vida. Em quaisquer circunstâncias, a alimentação simples, sem condimentos excessivos, contribui para a regularização dos ritmos orgânicos.

É também fundamental manter sempre a própria independência quanto às opiniões e às idéias circulantes, que em geral só confundem; exemplo disso é a ansiedade que se instala em razão da crença de que a saúde do corpo se perde se não se dorme bem. Se a pessoa não consegue dormir, em vez de se deixar levar por essa ansiedade ou pela angústia, deveria usar criativamente o tempo, realizando alguma tarefa útil e assim buscando disciplinar a atividade mental. Quando desordenada, é ela a principal causa de insônia.

Um poderoso auxílio no restabelecimento do equilíbrio é ouvir peças musicais inspiradas. Obras de qualidade elevada são capazes de reorganizar as energias da pessoa e podem ser curativas, tanto quanto uma boa leitura.

Essas sugestões são preliminares para viver em paz interior e com sabedoria a época atual. Quando alguém as adota com determinação, pode canalizar e irradiar as energias do porvir num mundo que hoje está desorientado.

Enfim, a fé, a autodisciplina e a ausência de especulações mentais levam ao contato com a vida interior, encontro que não pode ser adiado nos tempos que correm.

Extraído do boletim Sinais de Figueira, de Trigueirinho
Irdin Editora
http://www.irdin.org.br/
http://www.vigiliapermanente.org/

segunda-feira, agosto 24, 2009

Noticia: Atividade solar confunde o campo magnético terrestre















Foto:Fonte -
NASA/MSFC na Revista Scientific American Brasil


Localização estratégica de satélites permite melhorar as previsões do clima espacial ─ área da geofísica que estuda os efeitos de fenômenos solares no ambiente que envolve a Terra

Agência Espacial Européia

Localização estratégica de satélites permite melhorar as previsões do clima espacial ─ área da geofísica que estuda os efeitos de fenômenos solares no ambiente que envolve a Terra.

Pesquisadores descobriram que a atividade solar extrema comprime violentamente a magnetosfera terrestre e altera a composição de íons nessa região. A prioridade agora é encontrar a forma como essas mudanças afetam satélites em órbita, incluindo o sistema de GPS.

Os resultados foram obtidos por meio de medições coordenadas realizadas in-situ, por quatro satélites Cluster da Agência Espacial Européia (ESA, na sigla em inglês) em conjunto com dois satélites Double Star (um chinês e outro também da ESA).

Sob condições solares normais, os satélites de GPS orbitam dentro da magnetosfera – “bolha” magnética protetora criada pelo campo magnético da Terra. Quando a atividade solar aumenta, a situação muda significantemente: gases comprimidos e partículas se tornam energizados, levando os satélites à exposição de doses mais altas de radiação que podem comprometer a recepção de sinais.

Esse aumento da atividade solar não afeta apenas o sistema de GPS, mas todos os satélites que orbitam essa região. É por isso, que o monitoramento e a previsão dos efeitos da atividade solar no espaço próximo à Terra estão se tornando cada vez mais importantes para proteger da vida cotidiana em nosso planeta. Uma forma de proteção é estudar a física do espaço próximo à Terra e observar o impacto dessa atividade ao longo do tempo.

Durante duas fulgurações (ou flares) extremas, ocorridas em 21 de janeiro de 2005 e em 13 de dezembro de 2006, a constelação Cluster e dois satélites Double Star estavam em posições favoráveis para uma observação abrangente do evento. Os satélites realizaram medições coordenadas da resposta da magnetosfera nos dois casos.

Juntos, os eventos provocaram forte compressão da magnetosfera. Dados mostram que o “nariz” do lado diurno da magnetopausa (o limite externo da magnetosfera), geralmente localizado a cerca de 60 mil quilômetros da Terra, estava a apenas 25 mil.

Protuberâncias formadas por íons que aparecem no espaço próximo à Terra foram eliminadas à medida que partículas energéticas eram injetadas na magnetosfera. Essas estruturas, formadas anteriormente na corrente de anel ─ sistema de correntes elétricas que circulam no sentido horário a uma distância de 3 a 5 raios terrestres na região equatorial da Terra ─, foram detectadas simultaneamente em lados opostos do planeta. As medições da corrente de anel mostraram que sua intensidade tinha aumentado.

Aproximadamente cinco horas após a ejeção coronal de matéria atingir a magnetosfera terrestre, um dos satélites Double Star observou partículas energéticas solares penetrando do lado noturno. Essas partículas são perigosas tanto para astronautas quanto para satélites.
“Observar fenômenos físicos de extrema intensidade com apenas um satélite é como prognosticar o impacto de um tsunami com uma única bóia”, avalia Matt Taylor, cientista de projetos da ESA responsável pelos satélites Cluster e Double Star. “Com esses satélites, podemos monitorar os dois os lados da Terra simultaneamente, e obter dados valiosos in-situ”. A pesquisa, anunciada em junho, revela que a magnetosfera também ajuda o Sol a extrair uma pequena fração da atmosfera terrestre.

Fonte: Scientific American Brasil
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