Meus Comentários: Um assunto muito antigo que está vindo a tona depois das denuncias com provas de Edward Joseph Snowden , uma coisa interessante é que muitos de nós blogueiros que gostamos de assuntos sobre conspiração mundial a tempos comentávamos sobre isso , por conta de ser esse assunto muito antigo, pois a séculos há espionagem, mas sempre alertávamos que existe uma espionagem geral ao nível das massas na internet, e que há um movimento para uma censura na internet, e alguns vinham querendo dizer que era tudo bobagem ou alguns que não filtravam a informação já queriam sair da internet desesperadamente ou nem entrar, temendo algo contra a sua pessoa; porém mesmo que a pessoa não entre em redes sociais seus dados já estão com eles pois a pessoa possui uma identidade e uma movimentação bancaria, as redes sociais podem ser para facilitarem , no encontro de dados com o banco , o traço do perfil do usuário e de seus costumes.
Acredito que uma das finalidades de espionarem massas seria de averiguarem costumes, rotinas, tendencias e gostos de uma comunidade, como se fosse uma pesquisa de marketing, com o objetivo de controle de massas.
As Revelações com provas agora não irão parar de chegar.
Essa época está muito interessante de se observar.
Brasil sabe desde 2001 que os EUA espionam internet
O governo brasileiro já reconheceu por duas vezes, em 2001 e em 2008, que os EUA comandavam um sistema de coleta de informações que tinha a capacidade de "intromissão em comunicações eletrônicas" em todo o mundo.
Em depoimento prestado em 2001 à Câmara dos Deputados, o então ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) da Presidência no governo FHC (1995-2002), general Alberto Cardoso, disse aos parlamentares que os EUA desenvolveram um projeto, com o nome código de Echelon, em associação com Reino Unido, Irlanda, Austrália, Canadá e Alemanha.
O projeto tinha a capacidade de interceptar comunicações por e-mail, voz e fac-símile, segundo um relatório do Parlamento Europeu daquele mesmo ano. Segundo o general, além do Echelon, também tinham capacidade invasiva os governos de França, Itália e Rússia.
O sistema Echelon também era controlado pela NSA (Agência de Segurança Nacional), hoje foco de novas denúncias a partir de vazamentos feitos pelo ex-técnico da CIA Edward Snowden.
Em depoimento prestado ao Congresso em 2008, no governo Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010), o engenheiro eletrônico Otávio Carlos Cunha da Silva, diretor do Cepesc (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para Segurança das Informações) da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), confirmou aos parlamentares: "O Echelon intercepta todas as comunicações. [...] E não há só um Echelon, há o Echelon americano, o Echelon europeu".
Indagado por um deputado sobre que tipo de informação poderia ser captada pelo sistema, Silva explicou que era toda comunicação "que está no ar", em "satélites, links de micro-ondas, torres".
Silva indicou que o GSI havia estudado o Echelon: "Esse equipamento envolve seis países, é uma rede de países. A gente até poderia fazer uma apresentação depois sobre isso. Mas é uma rede de países envolvidos, com uma rede de supercomputadores envolvidos, com um volume de recursos absurdamente envolvidos para esse processo".
RELATÓRIO EUROPEU
O Echelon foi, em 2001, alvo de uma ampla investigação no Parlamento Europeu, aberta após reportagens publicadas pela imprensa europeia ao longo da segunda metade da década de 90. A apuração acabou por comprovar a existência do sistema.
No relatório final de 198 páginas, há vários depoimentos de antigos funcionários do governo americano que confirmam a atuação do sistema desde os anos 70 pelo menos.
Há, porém, indicações de que ele foi criado em 1948, quando da assinatura do acordo de cooperação de inteligência "UKUSA", do tipo "Sigint", sigla que indica espionagem de 'sinais inteligentes', de comunicações e eletrônicos, assinado por Reino Unido, EUA, Austrália, Canadá e Nova Zelândia.
Segundo o relatório, o Echelon foi usado pelos EUA para colaborar com a empresa americana Raytheon por ocasião da disputa, lançada pelo governo brasileiro, por serviços e equipamentos para o sistema de vigilância da Amazônia, o Sivam. Os americanos venceram a disputa.
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